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terça-feira, 6 de maio de 2014

A matemática de ver o copo meio cheio

Tenho-me debatido bastante com este tema. Escolher ver o copo meio cheio porquê? Se muitas vezes o resultado não é aquilo que queremos e muitas vezes até nem o merecemos?

Acredito que há uma variável importante na determinação do resultado que é a intenção com que fazemos as coisas, mas neste caso, vamos ser todos bem racionais e definir que o resultado não é definido pela nossa intenção.

Assim temos qualquer coisa do género:

Vamos lá então ser racionais e usar a cabecinha:

Assumindo que não temos qualquer controlo sobre o resultado se virmos o lado positivo temos 75% de hipóteses de momentos positivos na situação.

Se formos mais negativistas então temos a mesma probabilidade de momentos negativos 75%.

Não quero dizer com isto que vamos agora viver para o mundo dos corações e dos arco-iris e retirarmos a realidade à coisa. Mas escolher ver o lado positivo traz sem dúvidas mais vantagens para o nosso bem estar. Essa escolha treina-se todos os dias, mesmo quando parece que ela não existe.

Há situações limite em que a escolha é quase impossivel de se fazer, devido à nossa experiência de vida, contexto social, etc, mas nas coisas pequenas do dia a dia escolher ver o copo meio cheio é a escolha inteligente a fazer. Não é a única, nem uma é mais certa do que a outra, mas analisando o quadro novamente escolho a primeira sempre que conseguir fazê-lo.


E agora imaginem que o resultado depende da maneira como encaramos o desafio...