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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Limãozinho do bom!

Tapetes de Yoga lavadinhos e a cheirar bem levam à iluminação?

Acho que o caminho não tem de ser necessariamente por aí mas aqui vai um post com uma dica prática acerca da lavagem dos nossos amigos que diariamente são espezinhados e que tantas vezes nos amparam as quedas e testemunham grandes momentos de auto-conhecimento



1- Pôr o tapete na banheira

2- Esfregar e passar dos dois lados do tapete com metades de limão. Espremer o sumo e aproveitar a casca e polpa como esfregão.

3- Passar por água

4- Deixar a secar envolto num pano ao sol ou à sem pano mas à sombra. O importante é não os deixar apanhar luz solar directa para não estragar o material

Só o utilizo em tapetes de plástico, sejam dos eco mats ou daqueles mais normais e comerciais. Quando têm aquele género de tecido por cima, não sei que nunca experimentei. Mas o que seria da nossa vida sem um pouco de loucura e risco de quando em vez?



Podem também adicionar um bocadinho de bicarbonato de sódio que fica ainda melhor!

Namasté e boa prática 


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Percepção e mudanças


          

             Que todos nós temos visões do mundo diferentes já não é novidade. Há algumas décadas atrás havia uma maior uniformização do pensamento do que aquilo que há hoje em dia. A visão da permanência mudou, a perspectiva de tempo e duração de trabalho, relações e objectivos de vida mudou. A impermanência passou a ser parte da nossa vida tal como um trabalho para a vida inteira era há alguns anos atrás. Não sei se é bom ou mau, pessoalmente prefiro assim, com desafios e vontade de aprender mais e diferente.

               Até onde realmente aconteceu esta mudança pode ser passível de discussão: se é só para inglês ver ou se veio realmente cá de dentro. Sinceramente acho que depende mas continuo a trabalhar para que seja a partir do centro do meu lugar de consciência e plenitude. 

              Assim continua-me a fazer confusão que quem o deveria trabalhar mais (quem pratica e muitas vezes ensina disciplinas de trabalho consciente), continue a dizer que há só um caminho e que o meu método é que é o certo ou o mais antigo. Amigos, "certo" ou "antigo" não são o único caminho. Eu sei que já o referi noutros posts, mas há biliões de caminhos, por isso deixemo-nos de tantas preocupações com o que é certo ou com o que "devem" fazer e passem a seguir o que o vosso coração manda e o que o instinto diz. Sem julgamentos, nem ideias pré-concebidas. O que é verde para mim, é amarelo para ti... E depois? Fez-te seguir o caminho da consciência e da plenitude? Então só pode estar bem...

             Proponho o seguinte: se quisermos ir fazer um  programa diferente do que é costume, mas o nosso professor ou os nossos amigos não acham nada bem, avancemos (desde que não prejudique ninguém claro)... O pior que pode acontecer é eles terem razão e nós termos seguido o nosso instinto! Não me parece o pior cenário do mundo

             Acreditemos sempre que podemos mudar e que os outros também possam ter essa capacidade. Olhar tudo como se fosse a primeira vez, com consciência só nos pode enriquecer enquanto seres humanos.

             Atrevamo-nos a mudar as perspectivas!!! E a respeitar que os outros possam mudar as deles...


"VASTU SAMYE CITTA BHEDAT TAYOR VIBHAKTAH PANTHAH"

"Devido às diferenças nas diferentes mentes, a percepção de um mesmo objecto pode variar" - Yoga sutra  4.15


Namasté

PS: Volto a reforçar a ideia de que as nossas acções têm consequências (karmas) e de que devem de ser feitas com o maior respeito por nós e pelos outros... Em consciência e acordados sempre

sábado, 11 de agosto de 2012

Expectativas


Acho que faz parte de todos nós tentarmos dar o nosso melhor em tudo o que fazemos e somos, mas às vezes DÁ AZEITE! As intenções são as melhores, mas o Universo troca-nos as voltas e pumba, já saiu meio insulto no trânsito, ou uma resposta mais tortinha. Também espero que os outros se comportem como eu no meu melhor e depois fico chateada quando não o fazem, mas lá está... O Universo também pode trocar as voltas ao outro! E exigir dos outros aquilo que nós fazemos (às vezes ou quase sempre) é uma bela espiral descendente para o sofrimento.

Desilusões acontecem quando os outros não correspondem às nossas expectativas. Eu sou um bocadinho mais masoquista do que isso, tenho tantas expectativas em relação a mim, porque acho que posso sempre ser o melhor de mim, que muitas vezes me desiludo comigo e ainda fico chateada comigo. 

Às vezes falta-me essa compreensão e essa tolerância comigo, porque no fundo os outros são só espelhos daquilo que vai cá dentro... (ou adoptem aquela do "o problema não pode ser meu" e desde que sejam felizes com isso eu também sou) 
E quando eu penso nisto racionalmente as desilusões tornam-se mais suaves e é possivel relativizá-las e pô-las do tamanho delas, pequeninas e sem importância. Foi só um momento de pouca iluminação!! Muita expectativa e pouca iluminação...

O truque é continuar a esperar o melhor de nós, e acreditar que vai ser possivel em todas as situações agirmos com consciência, integridade e amor incondicional. E pelo menos agora ou só por hoje vou tentar ser tudo isto