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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Portugal: uma visão cientifica e em consciência


Para as mentes que foram educadas no processo cientifico e que só vão lá com a lógica da ciência, há alguns conceitos difíceis de abarcar. Eu sou na minha essência assim, só acredito se passo por elas.
E embora seja sempre avessa a sensacionalismos do telejornais e outros meios de controlo de massas, vivo neste mundo portanto sou afectada pelo que se passa nele. Para mim e segundo aquilo que experiencio a prática de yoga ou de meditação é para me "ligar" e para aprender o que vim cá aprender. Só nessa aceitação e nessa consciência a minha vida faz sentido (o que não tem de ser verdade para todos).

Estes últimos dias têm sido um acordar para muitos, finalmente percebemos que há algo de fundo que tem de mudar no nosso país. Parece-me que é a consciência colectiva a invadir o país, mas se quisermos ser mais pragmáticos, chamemos-lhe a revolta.

Aqui há muitos anos esbarrei com um livro que me fez todo o sentido porque é escrito por um daqueles senhores doutores à séria, cheios de PhD e titulos afins que através de um processo cientifico explica o inexplicável para quem escolhe viver desligado.
Ele é professor na Universidade de Stanford e dedicou a sua vida ao estudo da estrutura da matéria, e uma das conclusões que ele chegou é que há uma série de energias subtis que formam e moldam a realidade. Uma das conclusões a que chegou foi que os sítios que habitamos e onde estamos adquirem a nossa energia segundo a intenção que lhe damos (todo o processo e modelo cientifico em Science and Human Transformation, William A. Tiller, Phd), só assim se explica a sensação de paz quando entramos num local sagrado, ou a sensação de pavor que sentimos noutros locais (já se sentiram com vontade de fugir de casa de alguém porque o ambiente era muito pesado? e até nem era das pessoas naquele momento?).

O que ele tenta provar no trabalho de uma vida inteira é que há uma consciência colectiva e que bastam alguns para mudar e estabilizar a energia num dado nível. Se muitos mantivermos a intenção em algo, essa intenção materializa-se devido à energia do grupo. E até afecta a intenção de pessoas que não tinham essa visão. Também é verdade para seres individuais, vulgo pessoas. Por exemplo se quisermos mudar o rumo de algo, primeiro temos de acreditar que pode ser mudado. Depois agimos de acordo com essa crença. Materializamos aquilo que pensamos.

Tem sido inspirador ver que já passámos à segunda fase, agora agimos de acordo com essa crença... Mas de nada vale ficarmos revoltados com o governo e depois fazermos o mesmo. A mudança tem de partir de nós...

 Podemos exigir honestidade e transparência aos outros? Claro que podemos... Mas para isso temos de estar dispostos a viver em honestidade e transparência na nossa vida.
 Se tiverem mais um cêntimo de troco devolvem-no?
 Alguma vez manobraram o sistema em proveito próprio (e no fim ainda disseram se não fosse eu era outro)? Acho que todos nós já o fizemos senão não estaríamos onde estamos como Nação.

Olhemos todos para dentro e desculpem-me os perfeitos que já o fazem sempre, mas a pergunta é: em que é que eu não estou a ser honesta e transparente na minha vida?

À medida que cada um de nós for criando em si esta honestidade e transparência, o paradigma do país muda... É ciência e matemática da mais pura e lógica

Que a consciência seja o nosso motor de mudança

Namasté

Love you all


PS: Tiller, William A., Science and Human Transformation: Subtle Energies, Intentionality and Consciousness, Editora Pavior
  http://www.amazon.com/Science-Human-Transformation-Intentionality-Consciousness/dp/0964263742

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