Chamem-lhe insegurança, ou mania da perseguição, mas já perdi a conta às vezes em que gastei as minhas calorias mentais e pensar no que tinha feito ou deixado de fazer para alguém ter tido esta ou aquela atitude comigo.
Vamos lá pôr as coisas em pratos limpos e ser objectivos: o facto de alguém responder de maneira mais seca ou rápida pode não ter absolutamente nada a ver connosco. Imaginem a situação:
Vamos todos beber um café e a Maria (personagem fictícia prometo), começa a fazer cara feia para o João (outro nome para o ar) e até lhe responde qualquer coisa do género:
Maria- "Não preciso que me ajudes a comer este cheesecake de frutos silvestre"
João (em pensamento)- só pode estar muito chateada comigo, devo ter feito alguma coisa para ela não partilhar
Maria (em pensamento)- estou cheia de fome, LARGA o meu cheesecake
Resultado, o João não tinha feito absolutamente nada e a Maria só estava mesmo com fome, uma reacção básica a um instinto básico.
Tal como a fome, temos reacções básicas como o medo, que nada têm a ver com a pessoa a quem respondemos.
Há coisas que na realidade não são problema nosso. O João não precisa de ir para casa gastar o resto do dia e das calorias mentais a rever vezes sem conta o que fez à Maria. JOÃO SÊ OBJECTIVO..
Se calhar não é problema teu... Ou se calhar podes perguntar à Maria se se passa alguma coisa, mas se no fim do dia e sabendo que não houve intenção de magoar a pessoa, ela reage dessa maneira, indaga e deixa ir... Não és responsável pela resolução dos problemas do mundo... Afinal a Maria só tinha fome e não era mesmo problema teu
Love you
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